::nuv.oleta #98
quando olhou o rio manso logo à frente de si, nuvoleta reformulou-se. pegou um graveto qualquer, e com as mãos bem leves e sonolentas, escreveu na terra um poema qualquer. Reescreveu suas lágrimas com sinais de sorrisos. E seus pensamentos tristes, transformou em poeira - soprou depois para bem longe, para junto com o vento.
Assim, refez-se nuvem, e pôs-se a voar.
28.3.05
16.3.05
:: nuv.oleta #97
cadernotou pequenas tintas aéreas. os gotábulos voam contra e pum no papelivro. formaram-se palavras, borboletas, ariranhas e outros objetos imaginários. nuvoleta recomçou a contadizer sua história de vida e de morte. com o dedo, digitou sua identicrase no papelivro e abriu a temporada dos sonhos refeitos.